Caxias vive um dos momentos mais sombrios de sua história. Após oito anos de uma gestão desastrosa de Fábio Gentil, o município mergulhou em um abismo de violência, abandono e crise econômica sem precedentes. E para piorar, quem esperava mudança com Gentil Neto percebeu rapidamente que o controle da cidade continua nas mãos do ex-prefeito.
Durante os oito anos de Fábio Gentil à frente da prefeitura, Caxias arrecadou aproximadamente 5 bilhões de reais, um montante que poderia ter impulsionado o desenvolvimento da cidade e a colocado entre as mais estruturadas do Maranhão. No entanto, o que se vê hoje é um cenário de destruição e abandono. A violência atingiu níveis alarmantes, tornando Caxias a cidade mais perigosa do estado e a 37ª mais violenta do Brasil. O comércio, que já foi um dos motores da economia local, está em ruínas, com ruas desertas, lojas fechadas e empresários arruinados. A crise se aprofundou a tal ponto que mais de 10 mil casas foram abandonadas, forçando a população a deixar Caxias em um verdadeiro êxodo em busca de oportunidades em outras cidades. Enquanto isso, a miséria cresce descontroladamente, transformando praças e estacionamentos em abrigos improvisados para aqueles que perderam tudo e agora vivem em situação de rua.
A violência se alastrou como uma praga incontrolável, corroendo o tecido social de Caxias. Assaltos e roubos de veículos dispararam em um ritmo vertiginoso, transformando a rotina da população em um constante estado de alerta. As facções criminosas, cada vez mais ousadas, consolidaram seu domínio e impõem o medo como lei, enquanto a cidade se torna refém da criminalidade. Os muros, antes símbolos da identidade urbana, agora estampam marcas sinistras de territórios dominados pelo crime organizado, evidenciando a falência do poder público diante do avanço implacável da violência.
Enquanto isso, os serviços públicos estão em ruínas. Na saúde, falta até o básico para garantir a vida dos cidadãos, com hospitais sem medicamentos e atendimento precário. A educação enfrenta um cenário vergonhoso, com escolas sucateadas, infraestrutura deficiente e professores desvalorizados. A situação da infraestrutura não é diferente: na zona rural, estradas vicinais intransitáveis isolam comunidades inteiras, enquanto na cidade, ruas esburacadas e centenas de obras abandonadas expõem o descaso absoluto da gestão.
Aqueles que depositaram esperança em Gentil Neto logo perceberam que o verdadeiro governante de Caxias continua sendo Fábio Gentil. Nada se decide sem a anuência do ex-prefeito, que segue comandando nos bastidores, ditando as regras, conduzindo reuniões com secretários e firmando acordos políticos como se jamais tivesse deixado o poder. Gentil Neto, por sua vez, assume o papel de mero figurante, limitando-se a investir milhões em propaganda institucional – mais precisamente, 5 milhões de reais destinados a alimentar uma narrativa ilusória nas redes sociais. Enquanto a cidade agoniza, ele desfila diante das câmeras, encenando uma gestão eficiente que só existe na tela do celular. Mas a realidade é implacável: Caxias está mergulhada no caos, na violência e no abandono, vítima de um projeto político que se perpetua à custa do sofrimento de sua população.
A família Gentil arrastou Caxias para um colapso sem precedentes, transformando a cidade em um reflexo da corrupção, do descaso e da incompetência. Se essa realidade não for enfrentada com firmeza, Caxias permanecerá refém de um grupo político que governa exclusivamente em benefício próprio, perpetuando um ciclo de atraso e degradação. O povo não pode mais ser espectador passivo dessa tragédia anunciada. É hora de romper com a velha política, exigir transparência e resgatar a dignidade de uma cidade que clama por mudança. O despertar precisa ser agora, antes que não reste mais nada a salvar.
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